DIGITRÔNICA

O ADVENTO DA ERA DIGITRÔNICA


“Nós não sabemos para onde vamos mas sabemos que não vamos voltar.”
Não sei o autor, mas retrata a era digitrônica que estamos entrando.



INTERNETE & INFORMÁTICA

INTERNET MARKETING - A lista de distribuição


Em maio de 1996, criei uma "lista de distribuição" denominada INTERNET MARKETING pela qual remetia, a intervalos irregulares e para quem me fornecesse seu emeio, artigos sobre o tema . Mantive a lista até 2001 quando entendi que já tinha abordado as questões mais relevantes.


A leitura é interessante para quem gosta de conhecer a história evolutiva de uma nova tecnologia tão impactante na vida cotidiana. É curioso observar que o trajeto da internete foi muito semelhante ao do telefone e outras invenções, onde a primeira pergunta foi: pra que isto serve? Eu registrei no final dos anos 90 o que o consultor Ira Machefsky, do Giga Information Group, afirmou que a questão da segurança dos computadores (por extensão da internete) é como a questão da segurança dos automóveis: "Se eu dissesse há 100 anos que seria possível dirigir uma pequena caixa de aço que poderia andar a 145 km por hora, as pessoas teriam dito que eu era louco porque seria perigoso.  Trata-se da mesma coisa na Internete.  Os riscos são aceitos devido aos benefícios que podem trazer.  Portanto, trata-se apenas de administrar os riscos."


Reproduzo aqui apenas o primeiro parágrafo de cada artigo. Clique no título para acessar o texto integral.

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ONDE FICA A INTERNET? - 31-05-1996


JÁ ouvi essa pergunta das mais diversas pessoas. Uma outra, parecida, é "Quem é que manda na Internet?" Parece, mas não é fácil responder. São conceitos novos para todos nós e mesmo quem já os entende, ainda não tem essas respostas estruturadas na ponta da língua, para serem dadas de bate-pronto e de forma didática.

MAPA DO CIBERESPAÇO - 24-06-1996

A natureza é tribal. Na flora ou na fauna. Entre as flores e as árvores. Entre bípedes ou quadrúpedes. Entre insetos e répteis. Todos os seres vivos buscam agregar-se de alguma forma.

CONEXÕES A 0.0 KBITS/SEG. - 05-05-1996


Faz tempo que andava à procura de respostas que  explicassem nossas lutas (no sentido físico e mental do  termo) com nossas conexões. ALL longo das batalhas, obviamente, fomos aprendendo algumas coisas e desconfiando de outras.

CYCLE DIAL NA MADRUGADA - 24-12-1996


Attempt #1 of a infinity e nada de sinal de linha. Meu  software de discagem é temperamental e não quer saber  de esperar mais que 3 segundos. Que fazer!? Me  conformo e deixo-o continuar em sua jornada repetitiva.

INFORMÁTICA E INTERNETE - A proximidade que as separa - 08-06-1998 - Publicado pelo Jornal do SERPRORJ 


Os cidadãos de Santa Maria, no interior do Rio Grande do Sul, já estão interessados em Internete, foi o que deduzi da proposta “o que você acha de ter uma coluna exclusiva” que me foi feita, semanas atrás, por um jornal da cidade. Aqui em casa, minha mulher já troca a passividade televisiva por uma Web-hora de navegação ativa. Até minha mãe entrou na onda e passou a chamar suas receitas culinárias  de “cookscript”.

EMEIO INCONVENIENTE - Parte I - 02-12-1996

Estão aí revistas e jornais a discutir se as empresas e indivíduos podem ou não utilizar a mensagem eletrônica em suas ações de marketing. Dentro das próprias listas de discussão, a questão até parece estar fechada num alto e sonoro "NÃO!", seguido de um "sai pra lá Satanás!".

EMEIO INCONVENIENTE - Parte II - 06-12-1996


Eu confesso: I was a “fool on the hill”Nesta montanha de informação que a Rede me traz, eu pequei. Fui leviano (como a jornalista) ao repassar boato sobre vírus em e-mail. Fui mal-educado e grosseiro (como o Sérgio Mota) com quem estava apenas exercendo a liberdade de dizer o que pensa. Fui irresponsável e juvenil (como o Cezar Maia) quando disparei dezenas de replies sobre uma mensagem off topic. E, pior, desprezei minha capacidade de discernimento e fui, confesso, um grande boboca. Como penitência por tanta tolice, me redimo perante vós e me submeto à execração pública. Puni-me! com todo o rigor, para que não mais caia em tentação. Não peço clemência e quero ser meu próprio acusador. Contar-vos-ei, emeio a emeio, meus crimes para que a justiça se faça. Inequívoca.

EMEIO INCONVENIENTE - Parte III - 14-12-1996


Acredito que muitos dos que leram a minha confissão, a tomaram como um artifício literário para abordar questões delicadas. Com certeza. E se pensaram que coloquei em minha boca frases roubadas de outros, não estarão enganados. Mas o fiz apenas por não lembrar (ou me envergonhar?) de minhas verdadeiras falas. Portanto, é também absolutamente certo que cometi, na essência, todos os atos ali relatados.

É MEIO OU MÍDIA? - 14-01-1997



Desta vez quero ajudar as pessoas a ficarem um pouquinho menos (ou mais?) confusas quanto a um ponto: é a Internete uma mídia? 

ME ENGANA QUE EU GOSTO! - 1997-02-14


Em marketing, muitos são os recursos usados pra atrair a atenção do público para um produto, serviço ou para si mesmo. Manjada, mas ainda uma garantia de sucesso, é a ideia de Lady Godiva.

UMA GRANDE LIÇÃO - 14-07-1997


Escrevo depois de receber, com os subjects “Usem a cabeça”, “Abaixo horas ilimitadas” e “Preços ridículos”, uma enxurrada de mensagens da PROV-BR, a lista de discussão frequentada por uma parcela ativa (ou mais desesperada?) dos provedores de acesso brasileiros. E admito, aprendi um tanto! Sobre filosofia de negócios, políticas de vendas, técnicas suicidas, formação de cartel, injustiças na remuneração dos bombeiros e pedreiros, diferenças regionais nas planilhas de custo e mais.


Glossário:

Push - Puxando o que seria pra empurrar, muita gente já deu vexame em New York.
Webcasting - É algo assim... como direi... broadcasting. Mas “to bradcast (...) significa transmitir por ondas de rádio”. Aí é difícil entender e aceitar.
New Media - Tem a mesma função de OVNI. Serve para designar este meio de comunicação ainda não identificado.


Palestra Para Empresários - Visões e Previsões - 27-10-1997

Quando percebermos que a Rede é um novo espaço onde somos agentes plenamente ativos, estaremos em condições de entender a transrevolução que ela provocará nos fundamentos das relações, de todos os tipos, de todos os níveis.

É OU NÃO CORRETO ENVIAR MENSAGENS NÃO-SOCILITADAS?


Primeiro vamos definir os termos:

MENSAGEM NÃO SOLICITADA: é um eufemismo para designar uma mensagem que não tem nenhum "valor" pra você.

PROPAGANDA NÃO SOLICITADA: é o mesmo eufemismo restrito às mensagens de caráter propagandístico que também não têm "valor" pra você.

A TV CAI NA REDE - 12-09-1997

A televisão está caindo na Rede? Pensei que ela estava apenas sendo envolvida pela grande teia. Sinto-me confuso. Como você e todos. Analistas, consultores, jornalistas, futuristas e istas de outras paragens, mal temos tempo de entender uma coisa e nos vem outra e outra e outra. Leia isto.

A CONVENIÊNCIA VIRTUAL - 08-12-1997


A viabilidade do comércio eletrônico está em que a rede é grande e mundial, mas nossa necessidade é pequena e municipal. Ou seja, nós, cidadãos do dia-a-dia, queremos utilidade. Mas por enquanto, o comércio eletrônico ainda é uma irrealidade... virtual. Na verdade está no imaginário de alguns “interessados” no assunto: revistas, suplementos de informática, livrarias e editoras, lojas de CD, sex shops e um ou outro segmento a mais.

OLHANDO PARA O TELEFONE - 04-01-1998


Pergunto-me por que, mais de um século depois, uso tão mal o telefone? Explico. Pelo telefone posso resolver a maioria de meus problemas cotidianos. Entretanto... Ainda saio por aí, de shopping em shopping, de loja em loja, perguntando se “você tem aí uma peça assim e assado, que eu não encontro em lugar nenhum?” E quantas vezes, neste finado 97, você consultou as páginas amarelas? Somos turrões. Primeiro vamos, depois, perguntamos. Esta lógica, no nosso dia-a-dia, ainda não conseguimos inverter.

EXPLICANDO MELHOR - 11-01-1998



Dei-me conta de que o artigo da semana passada deveria ter sido melhor escrito depois de três mensagens que recebi. A primeira veio do Rubens Mário Mazzini Rodrigues <rsf3298@pro.via-rs.com.br>. Disse ele: “É realmente intrigante a dificuldade que as pessoas têm de se adaptar ao novo”. Será que é isso mesmo? Sei não. Se isto fosse verdade, as dificuldades no aprendizado nos primeiros anos de vida deveriam ser tremendas. Não são. O problema está na barreira que se estabelece a partir de uma prática frequente por um determinado período de tempo, de um “conhecimento” qualquer. Hábito é automatismo. Reflexo. Não é ação, é reação. Não fosse ele e nossas manhãs seriam uma fonte de estresse tantas as decisões que teríamos de tomar. Bocejamos ou não bocejamos? Espreguiçamos ou não? Banho agora ou no final do dia? Ou as duas vezes? Tomo ou não tomo café? Hábito assumido, problema resolvido. Por que, então, fraquejar minhas certezas com suas não testadas proposições? Esta é a questão.

FRONTEIRAS NO CIBERMUNDO - 04-02-1998

A natureza é tribal. Todos os seres vivos se agregam de alguma forma. Homens. Plantas. Bichos. Coisas. Astros. Átomos e tudo mais. O homem do próximo milênio será tão tribal quanto seus ancestrais. Isolados, somos apenas animais acuados no fundo de uma caverna.

O FOCO. CADÊ O FOCO? - I - 14-03-1998

O funcionamento das sociedades se estrutura no caos organizado. O caos fica por conta da diversidade e a organização por conta da similaridade. Seja lá em que mar estejamos navegando, diversidade e similaridade comandam o barco. No marketing é assim. Na Internete mais assim.

O FOCO. CADÊ O FOCO? - II - 18-04-1998


Vou me arriscar por um caminho repleto de armadilhas. Poderei morrer pela boca - ou melhor dizer pelo teclado? - mas é o risco da jornada. Vou tentar separar 3 coisas: foco, posicionamento e conceito de comunicação. Foco diz respeito às suas habilidades e aos critérios que você vai se impor para separar o joio do trigo em relação aos conhecimentos que você deve absorver. O foco é o motor do barco. Ele é responsável por fazer com que você se mova e quanto melhor o motor - mais potente -, mais rápido você avança. Quanto mais você se especializa em alguma coisa, mais rapidamente você “conquista” o mercado. Quando não existe foco (motor) fica-se à deriva. Já um barco sem leme é um barco desgovernado. Sem rumo. É aí que aparece o posicionamento, responsável por definir o seu destino e, por consequência, a direção que você tem a tomar. O posicionamento é o uso do foco para atingir um determinado objetivo. Mas há que considerar o vento, e entre vento a favor e vento contra, fique com um bom conceito de comunicação. a mensagem síntese que informa “qual é a sua”. Se você tem foco e posicionamento você não precisa dele, mas que ajuda, ajuda. O conceito de comunicação é o vento a favor, o “plus” que acelera a divulgação de suas habilidades junto ao seu público-alvo.

O FOCO. CADÊ O FOCO? - III - The End - 30-05-1998


Foco e posicionamento. O primeiro, um exercício de introspecção, a descoberta e a consequente concentração em suas habilidades. O segundo, um olhar para fora, pesquisa de necessidades, busca de mercado potencial, definição de público-alvo. E fim da confusão.

EM ADIÇÃO A ESTE MEU ARTIGO


Em 07/01/2014, o Francisco Maida publicou um post em seu blog sobre foco. Ele chama a atenção para um novo livro de Daniel Goleman, "Focus - The Hidden Driver of Excelence". Destaco um trecho de uma resposta dada por este autor em uma entrevista na EXAME:

“Estamos sem tempo para refletir. Sem essa pausa não conseguimos digerir o que está acontecendo ao redor. Os circuitos cerebrais usados pela concentração são os mesmos que geram a ansiedade. Quando aumenta o fluxo de distrações, a ansiedade tende a aumentar na mesma proporção. Precisamos ter um momento, no trabalho ou na vida, para parar e pensar. Sem concentração perdemos o controle de nossos pensamentos. Mas o oposto, quando estamos muito atentos, também é um problema. Tornamos-nos vítimas de uma visão restrita e de mente estreita. É preciso dar equilíbrio a isso…”. 

Mais adiante, conclui: “Quem tem melhor foco é relativamente imune a turbulências emocionais, tem mais capacidade de se manter calmo durante crises e de se manter no prumo apesar das agitações emocionais da vida”. 

COMO GANHAR NA INTERNETE - 15-07-1998


Não sei se dinheiro, prestígio ou popularidade.  Ou a combinação de dois destes. Ou, glória maior, dinheiro, prestígio e popularidade.  Mas, exceções à parte - se não a regra perde a força -, o sucesso de empreendimentos na Rede está correlacionado com especialização de conteúdo. Mas se centenas (milhares?) oferecem o mesmo conteúdo, quem triunfará? Quem tiver o melhor conteúdo. Mas quem terá o melhor conteúdo? Quem tiver foco. Mas se todos tiverem o mesmo foco?

O SAITE E SUAS CIRCUNSTÂNCIAS - 04-08-1998


A citação de Bernard Shaw, me chegou, providencialmente, graças ao "Valdomiro Froelich Junior" <junior@blumenau.unimedsc.com.br>, a quem eu agradeço pela “mensagem não solicitada”. A conclusão que se tira da frase é que, independente dos seus esforços, você só vai pra frente se as circunstâncias lhe forem favoráveis.

NÃO USEM NOSSO SANTO NOME EM VÃO - 23-09-1998



Recebo o boletim do CanalWeb e leio a nota “Comitê quer apoio para reprimir spam”. E descubro que estou sendo usado, manipulado, para interesses escusos. Eu e todos os usuários da internete, inclusive os eventuais partidários da proposta apresentada pelo CG de que só um “pacto com os provedores de acesso surtirá algum efeito prático contra os spamers.”

BRINCADEIRA DE NÚMEROS - 29-09-1998


Com isto em mente... Recebo, por e-mail, o ótimo boletim produzido pela equipe do site Intersection, liderado pela jornalista Maria Mattuck. Ele sempre traz cerca de 10 notícias numerológicas, tanto relativas ao momento atual quanto a previsões futuras. É um disparate.

BANERES AO VENTO - 23-01-1999


Nestas últimas semanas, tenho percebido uma crescente e generalizada frustração com o retorno proporcionado pelos baneres. Acreditavam – os anunciantes - que um baner bem posicionadinho, bonitinho, animadinho, com uma chamadinha “clique aqui e ganhe” traria uma onda de internautas para os folders eletrônicos de suas pequenas, médias e grandes empresas. Acreditaram – os provedores de informação – que a gratuidade do acesso às suas páginas de conteúdo segmentado ou exclusivo seria ampla e lucrativamente compensada pela venda de baneres a peso de centenas de milhares de page-views. Feitas as contas, os fins - 1% de resposta - não justificaram os meios. No meio, muita ilusão e reais investidos.

O ÚLTIMO CAPÍTULO - 21-03-1999


Me dê a conclusão que lhe dou a explicação. Ou, em assuntos de propaganda, me diga o que quer provar que preparo a pesquisa para comprovar. As pessoas que não são do meio costumam se assustar e reagir frente à veemência com que afirmo isto. Mas nada há de extraordinário.

* ***** - 05-07-1999



Perdão, mas não posso lhe revelar o título do artigo. Esta é uma informação sigilosa e o acesso por pessoas não autorizadas significa invasão de privacidade. Caso você tenha se cadastrado, informe seu loginuser-id, nome de usuário, apelido, codinome, ou seja lá como o espírito de porco de plantão resolveu nominar, depois dê sua senha (antes verifique se a luz de caps lock está acesa).

BOBALIZAÇÃO - 05-09-1999



“É hoje. Não, ainda não. Agora sim. Espera mais um pouco.”  Imitando Hamlet, eu me pergunto: “escrever ou não escrever?”. Esta tem sido a minha questão faz algum tempo. Finalmente me decidi (graças a um empurrãozinho do ex-sócio do ex-marido da Adriane Galisteu, o Eduardo Fisher). Caí de boca, digo, de dedos no teclado quando ele declarou: “Não acredito em globalização, mas em glocalização.” Argh!

A COCA E AS AMARELAS - 10-10-1999

Dia desses, “brauseando” as amarelas, percebi que as principais marcas que estão em minha mente ou que afloram na lembrança quando tenho necessidades e desejos (confessos e inconfessos), não anunciam nesta tão onipresente mídia. Então, dei um empurrãozinho no pensamento e fui trilhando em questionamentos.

FIM DA VIAGEM - 12-10-1999



A voz que anuncia e nos pede pra descer do bonde é Steve Ballmer, presidente da Microsoft. Vamos à notícia conforme ela caiu na minha caixa postal:

O PERIGO MORA AO LADO - 23-11-1999



Privacidade, hackers, crackers, grampos, cookies, senhas, medos, paranoias, gente esticando o olho por cima do seu ombro, lendo o que não devia (ou devia?). Bem, essas e mais tantas outras coisas que nos amedrontam até descobrir que aquele endereço complicado do tipo “não-sei-o-que-arromba-domínio-qualquer-ponto-com-ponto-sem-br” não adianta de nada e que o perigo mora exatamente onde não devia morar. Pode!?

O PERIGO MORA AO LADO - REPARANDO INJUSTIÇA - 26-11-1999
No artigo “O Perigo Mora ao Lado” passei a ideia de que meu provedor não deu a menor importância para minhas argumentações. E esta realmente foi a minha impressão. Hoje recebi uma mensagem que reproduzo abaixo e que, pelas datas, elas foram postadas antes de que meu artigo fosse distribuído. Ou seja, o Luiz não só deu atenção ao problema como acabou obtendo um compromisso do responsável pelo software servidor de emeio que ele usa. Assim, com este prólogo pedindo desculpas pela acusação injusta, reproduzo a mensagem.

A CORRIDA DO OURO - 23-12-1999


Cerca de duas ou três semanas atrás, foi sugerido aos assinantes da lista WDMKT a leitura de http://www.uol.com.br/webworld/tecnologia/-michel/michel23.htm, um artigo assinado pelo Michel Lent que faz uma “convocação às armas”, um grito de “avançar” conclamando jovens net-empreendedores brasileiros a realizar seus sonhos com o dinheiro (é ele quem diz) “dos gringos que desembarcam na Terra Brasilis trazendo suas maletas endolaradas.”

"AMERICANO É TÃO BONZINHO!" - 07-02-2000


Lá no norte, houve a Corrida do Ouro. De repente todos achavam que iam ficar milionários bastando umas poucas garimpadas no oeste. Era só desviar dos índios e suas flechas pra botar a mão no ouro. Tanta gente corria que até aqueles que achavam tudo uma alucinação coletiva meio que idiota, começaram a se achar coletivamente meio idiotas e passaram a correr alucinadamente também. Vai que o vizinho volta rico? Com que cara iriam ficar?  No final, poucos conseguiram ficar ricos com o garimpo. Mas outros enriqueceram cambiando whiskey por ouro. Já outras, sobreviveram se despindo e se vendendo a peso de ouro.

VADE RETRO SATANÁS! - 07-02-2000



Retorno ao teclado motivado pelo C@t. Ou melhor, pelo tema (cookies) da matéria de capa do último Informática Etc do Globo (13/03/00). Lá - http://www.oglobo.com.br/colunas/ -, entre outras, ele diz que "no mundo virtual" permitimos coisas que "jamais toleraríamos no mundo real".

INVENTEI A 51 - 19-05-2000

No último dia 11 de maio, participei do evento INVENT DAY - Turbinando Start-ups, uma boa idéia patrocinada pela INVENT, a primeira empresa criada com recursos do fundo IP.com destinada a selecionar projetos de Internet para serem "incubados", sem duplo sentido, e turbinados com "venture capital". Foi extremamente útil para os jovens empreendedores e, com certeza, um sucesso para os objetivos da INVENT.  Para tanto contribuiu significativamente a condução rígida da agenda, com os temas sendo apresentados em uma ordem coerente, na forma de palestras ou painéis com profissionais convidados moderados por um executivo da empresa. Para saber mais e ficar alerta para o próximo, que será em São Paulo, acesse: http://www.invent.com.br. Tudo muito bem, tudo muito bom, mas...

ERA APENAS UMA IPO - 29-05-2000

A Telemar e o IG se juntaram e criaram uma solução que eles reputam como uma grande sacada.  "Como é que ninguém pensou nisso antes?" eles devem ter se perguntado. Como não encontraram resposta, mandaram releases e deram entrevista para a imprensa anunciando a novidade.


MICO PONTO COM - 18-06-2000

Como tem sido o sono da turma que dominou o domínio para vender a futuro? Ainda povoado de sonhos milionários? Ou pesadelos concordatários? Será que existe futuro? Ou é passado, porque passada a euforia, todos os ex-pertos parecem ter ficado com o mico na Fapesp e uma dívida que só não preocupa porque, provavelmente, nunca será cobrada.

VALE O QUE PESA - 18-06-2000

Como tem sido o sono da turma que dominou o domínio para vender a futuro? Ainda povoado de sonhos milionários? Ou pesadelos concordatários? Será que existe futuro? Ou é passado, porque passada a euforia, todos os ex-pertos parecem ter ficado com o mico na Fapesp e uma dívida que só não preocupa porque, provavelmente, nunca será cobrada.

"THE DREAM IS OVER" - 23-07-2000

E acabou mesmo. Ou você é capaz de responder rapidamente quais são os 5 principais sites de conteúdo? Ou os 3 principais sites de e-commerce? Mas com certeza você é capaz de ter na ponta da língua as 5 principais revistas do país e as 3 principais redes de televisão. Discordâncias à parte, estou certo, não estou?

FEBEAPÁ.net - 26-09-2000


Há tempos venho num escrevo-não-escrevo sobre algumas coisas que me e-incomodam bastante. No começo, me e-dizia: “é e-natural, Paulão”, são técnicos da antiga, dos BBSs, ignorantes em comunicação e marketing, kamikazes desbravadores de um universo desconhecido. O tempo passou e entraram novos atores. Arrogantes, na maioria. Jovens, todos. Nerds, para a mídia. Eu me peguei plagiando Jesus: “Ei, cara, perdoai-os, eles não sabem o que fazem.” E mais tempo passou. Chegaram os e-investidores. “Agora vai, imaginei.” Gente da pesada. Profissional. Vinte anos de Wall Street. Consultores, CEO’s, CIO’s, CFO’S, todos que CFOdam. (Me perdoem. Não resisti!)

CRIATIVIDADE EM REDE - 06-11-2000


Um novo conceito de comercialização de mídia exterior começa a ser apresentado às agências brasileiras. A Adshel, vencedora da licitação para instalação de mobiliário urbano nas zonas sul e centro da cidade do Rio de Janeiro, está disponibilizando faces em abrigos de ônibus, relógios eletrônicos e totens, para exibição de publicidade. Nada de novo até aqui não fosse a beleza do mobiliário criado pelo arquiteto Richard Meier, autor, entre outros projetos importantes, da ....catedral do Milênio.

E-DICAS - 14-04-2001


O emeio já é a principal ferramenta de comunicação no ambiente profissional. Ele agilizou o processo de comunicação (baixo custo, informalidade, rapidez e registro) e tornou ainda mais obsoleta a função de secretária. Entretanto, o seu rápido sucesso gerou sérios problemas quanto ao gerenciamento de mensagens. Existem executivos que perdem de 2 a 3 horas por dia respondendo emails. Um amigo, diretor em uma grande empresa, contratou um profissional que ele chama de “Respondedor” para todas as terças e sextas ir à sua sala responder os emails. “Eu simplesmente não tenho tempo pra isso”, diz ele. Em matéria na Info Exame, Alfredo Nicolau Benito, diretor financeiro da Ericsson, diz que “tem 30% do seu expediente tomado por correio eletrônico” e usa a técnica de ler as primeiras linhas e fazer uma rápida seleção.

VIGIAR NÃO É O BASTANTE - 29-07-2001


O "preço da liberdade é a eterna vigilância". Poucos de nós não ouviram esse conceito um dia. Mas será que é isso mesmo? Penso diferente. Creio que proteger a privacidade (assim como a liberdade) é uma questão de consciência e compromisso pessoal com esta proteção. Porque as tentações para violá-las são muitas.


FENACONFUSÃO - 10-08-2005


UFA!
Finalmente chegamos, eu e um amigo, ao aeroporto. Nossa maratona paulista pelos corredores abarrotados da FENASOFT termina. O que vimos? De softwares e hardwares, muito pouco. Mas vimos muita, muita gente. Garotos ávidos por jogos eletrônicos, mocinhas e mocinhos conversando numa língua cheia de expressões estranhas como "lotus", DX, hertz, E-Mail, "workgroups", "up-grade", modem, slots, scan e outras "words" à fora; esposas deslumbradas acompanhando seus maridos terno-engravatados, orgulhosas da sua (dele) rápida ascensão em alguma carreira informata; assistentes, chefes, gerentes, supervisores, diretores de departamentos de venda de qualquer sofrimento, perdão, suprimento para facilitar(?) sua vida no mundo da informática tupiniquim ou, então, aplicando algum aplicativo em algum cliente-servidor menos "informado".

PRIVACIDADE EM TEMPOS MODERNOS - 15-01-2007

Minha caixa de emeios está entupida. Fuçaram as páginas da web e encontraram meus dados de contato. Todos. De todos nós. Sem reservas, nos incluem em bancos de dados e nos vendem em spam a 100 reais o milhão.



INTERNET.BR


Em 1998 me tornei articulista da revista INTERNET BUSINESS lançada pela Ediouro e que teve vida curta. A exemplo da minha lista de distribuição, terminou por esgotamento do tema. Aqui você tem acesso a todos os artigos publicados nos dois meios.

EU NÃO BISBILHOTO... - 15-06-1997 

Parece que no ambiente Internete, o ano da graça de 1997 vai ficar marcado como o da bisbilhotagem generalizada. Só o futuro confirmará. No presente, tentemos entender um pouco do que acontece.



A Internete provoca mais que uma simples transformação e vai além de uma revolução. Ela significa uma transrevolução e nos faz agentes não só de nossa história mas da história da humanidade.

CONVERSA DE GENTE GRANDE - 15-09-1997

Acostume-se, na Internete comercial tudo é experiência. Nos sites de ensaio deste laboratório tem muito tráfego com pouca banda; muita ideia com pouca utilidade; muito sonho com pouca realidade. E muito, muito dinheiro sendo investido e perdido. Nesse jantar de adesão ao webcasting, só tem gente graúda. E se você não é um deles, vá com cautela, sua parte na conta pode ir além da conta.


Sou um sujeito do contra. Tanta gente apoiando esse novo “voyerismo” para descobrir “suas/minhas” preferências na Rede (sejam elas quais forem) e eu, muito pelo contrário, sendo contra. Agora é a questão da propaganda não solicitada, intencionalmente confundida com spamming. Novamente sou do contra, pois sou a favor. A tentativa de comunicação é um direito inalienável que precede o direito de recusá-la. Se o telemarketing está aí sem sofrer “anti” campanhas, por que tentar inibir uma ação que explora o potencial da Internete? Custo para o receptor? Conversa. A recepção de fax é muito mais cara e ninguém reclama. Baixo custo para o emissor? Experimente saber quanto custa criar, manter, atualizar e usar um bom banco de dados com endereços eletrônicos de consumidores que estejam dentro de um target que lhe interessa.

O FUTURO DEPENDE DO GÁS - 29-11-1997


A tendência de uma tecnologia revolucionária só pode ser imaginada fazendo-se um paralelo com o conhecido. E o que mais se parece com um computador conectado à Internete se não o telefone? Ambos servem aos mesmos fins: comunicação entre pessoas e transferência de informação. A semelhança é tão grande que no início da próxima década, 50% das comunicações do mundo deverão ser feitas através da Internete.







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